sábado, 25 de agosto de 2012

Sutra Mahayana


O Sutra das 13 Visualizações

Originalmente em chinês. A versão mais provável é que tenha sido escrito na Ásia Central e reescrito na China por Kalayasas em 424.

O núcleo do Sutra é a prática da visualização: O Buda Sakyamuni interrompe um ensinamento, deixa os discípulos treinando as visualizações, enquanto ele voa em pleno ar e aparece diante da rainha Vaidehi, injustamente lançada na prisão pelo filho que, após um golpe de estado, usurpou o trono.

Sidartha Gautama ensina à devota Vaidehi as 13 visualizações para renascer na Terra Pura.

Vejamos um trecho das palavras do Iluminado: “(...) não precisa deixar o lar e se tornar um monge ou monja, nem meditar até altas horas da noite, basta apenas, enquanto realiza as tarefas diárias concentrar a mente, tanto quanto possível, em Amithaba (Buddha da Luz Infinita) e Sukhavati ( plano espiritual onde o Sublime vive com inúmeros seres de muita Luz) e dizer “Nan Mo O Mi To Fo” (Eu me refugio no Senhor Amithaba) pelo menos 13 vezes”.

Então devido aos efeitos maravilhosamente poderosos desta Energia o praticante será Abençoado.

Recite com Fé, por 13 vezes, no mínimo, a oração acima e faça o seu pedido.

Boa sorte !

- conferir: A Espiritualidade Budista, editora Perspectiva, 2006.

sábado, 18 de agosto de 2012

Amithaba - Luz Infinita


Buddha Amida

“Quando pronunciei Namu Amida Butsu
Senti que meus pensamentos e preocupações
São como as neves da primavera
Derretem-se logo que chegam ao solo”.

O texto acima é do poeta budista devocional Saichi (Idade Média).

Namu Amida Butsu, em japonês, significa “Eu me Refugio no Buddha da Luz Infinita”

Em chinês: “O Mi To Fo”.

Namu Amida Butsu é uma prece do Budismo Terra Pura, é um mantra que o praticante repete as 24 horas do dia: em qualquer pensamento, em qualquer conversa, em qualquer atitude.

De acordo com os Sutras, as Escrituras Sagradas do Budismo, Amida em japonês, Amithaba em sânscrito é um Buddha cósmico, espiritual é uma energia e por isso é Luz Infinita. Não encarnou, seu culto é anterior a Sidartha Gautama, o histórico Sakyamuni.

As origens estão na Índia, no multimilenar caminho Brahmanista Bakhti, bem antes do Budismo. Depois, Hui Yuan (333-416) levou esta missão para a China “Escola do País Puro” que concebe o Buddha Amithaba como Deus Supremo e Pessoal. De lá, o Ching Tu Tsong (Terra Pura) espalhou-se por todo o planeta.

Nichiren (1222-1282), no início de sua vida, muito recitava o Namu Amida Butsu, depois ele adaptou para “Namu Myou Hou Ren Gue Kyou”, desde então, diversas novas correntes japoneses, budistas e não budistas, adotaram e adotam variantes, como “Oyashikiri”, sagrada prece da PL – Instituição Religiosa Perfeita Liberdade, fundada no início do século XX por um monge Zen, da linhagem Obáku, que por sua vez era discípulo do xamã Kanáda, devoto da corrente esotérica do Budismo Tendai.

Conferir: “Diccionário Budista”, Editorial Kier, Buenos Aires, 1989 e “Mística: Cristã e Budista”, Daisetz Teitaro Suzuki, Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1976.

Recite com fé "Namu Amida Butsu" ou "O Mi To Fo" e veja os bons resultados acontecendo. 

Boa Sorte !!!!!!!




sábado, 4 de agosto de 2012

Datas Búdicas


Calendário do Budismo Social para Agosto de 2012

01 – Dia do Tríplice Sutra Lótus, texto sagrado que orienta os praticantes.
02 – Dia da primeira parte do Tríplice Sutra Lótus, faz bem copiar o Sutra.
03 – Dia do Sutra dos Sentidos (significados, direções) Inumeráveis.
04 – Dia do primeiro capítulo da primeira parte acima citada: A prática virtuosa.
05 – Dia do segundo capítulo da parte acima: “A pregação”. É bom copiar.
06 – Dia do terceiro capítulo acima: Os Dez Merecimentos. Copiem sempre.
07 – Dia da segunda parte do Tríplice Sutra Lótus. Ótimo exercício é copiar.
08 – Dia do Sutra da flor de Lótus do Darma Sublime. Texto sagrado. Copiem.
09 – Dia do primeiro capítulo do Sutra da segunda parte: Prólogo. Copiem.
10 – Dia do segundo capítulo: Recursos Salvíficos: A prática de copiar é boa.
11 – Dia do terceiro capítulo do sagrado Sutra Lótus: Parábola. Copiar é arte.
12 – Dia do quarto capítulo: Crer e Compreender. É multimilenar a arte copiar.
13 – Dia do quinto capítulo: Parábola do Bosque. Meditação da cópia de sutras.
14 – Dia do sexto capítulo: Oráculo. Cada dia copie um pouco, é oração.
15 – Dia do sétimo capítulo: A cidade encantada. Copiar também é prece.
16 – Dia do oitavo capítulo: Oráculo para 500 discípulos. Concentre-se e copie.
17 – Dia do nono capítulo: Oráculo para principiantes e formados. Feliz cópia !
18 – Dia do décimo capítulo: O pregador do Darma. Visualize as passagens.
19 – Dia do 11º capítulo: Aparição do Pagode Precioso. Pagode é Templo.
20 – Dia do 12º capítulo: Devadatta. O primo de Buddha que tentou matá-lo.
21 – Dia do 13º capítulo: Exortação à vigilância – Plena Atenção.
22 – Dia do 14º capítulo: Comportar-se bem, viver em paz.  É a norma diária.
23 – Dia do 15º capítulo: Os Bodhisatvas surgidos da terra. Somos todos nós.
24 – Dia do 16º capítulo: A Longevidade do Assim-Sempre Presente. Copiem.
25 – Dia do 17º capítulo: O detalhe dos méritos. Todo dia copiem um pouco.
26 – Dia do 18º capítulo: Méritos de boa aceitação. Copiar nos traz méritos.
27 – Dia do 19º capítulo: Méritos do Pregador do Darma. Todos podemos ser.
28 – Dia do 20º capítulo: O Bodhisatva  que não Desprezava Ninguém.
29 – Dia do 21º capítulo: Os poderes maravilhosos do Assim-Sempre-Presente.
30 – Dia do 22º capítulo: A Missão Final. Ajudar a todos indistintamente.
31 – Dia do 23º capítulo: História do Bodhisatva Soberano dos Remédios.

- Uma prática espiritual importante é recolher-se para meditação, ler o texto, visualizá-lo, refletir no que está escrito, depois copiar e por fim faça um pouco de plena atenção, observando a respiração, a entrada e saída do ar nas narinas. Isso traz muita calma, paciência e tranquilidade. Se possível todo dia, à mesma hora, ou então uma vez por semana. É um sagrado e abençoado exercício.

- Fonte: O Sutra Lótus, edição espanhola patrocinada pela linhagem budista Risho Kosei-kai, Salamanca e Kosei Publishing, Tóquio, 2009.

- O Budismo Social é filho do Budismo Primordial.