Depoimento
Grande Deus Su, Senhor
Deus Izunomê a quem tenho muita fé, Sukuinushisama, Seishusama, sosai
Oshienushisama peço permissão para ler o depoimento a seguir.
Meu nome é Antonio CPB
Rocha, tenho 62 anos, sou professor de Literatura. Na década de 70, não lembro
o ano certo, ouvi pela primeira vez falar em Mahikari. Me disseram
assim: “você vai lá no Catete e na entrada recebe um envelope branco para o
donativo”. Então pensei, belo dia vou lá.
As décadas passaram...
algumas vezes eu me lembrava de procurar, nunca encontrava. Cheguei, várias
vezes a olhar as páginas amarelas e nunca vi. Vez por outra, alguma pessoa me
dizia, é ali na rua Dois de Dezembro, eu passava e não achava o prédio.
Mas, finalmente, em
2009 recebi a permissão de encontrar a Mahikari:
Belo dia estacionei o
carro, neste estacionamento aqui ao lado e vi o Dojo, dizendo para mim mesmo,
“finalmente encontrei !”. Fiz menção de entrar, mas a pessoa que estava comigo
estava com pressa e ficou no portão esperando. Então fui até a entrada, tirei
os sapatos, comprei uma revista, Coloquei o dinheiro no envelope e pedi que a
moça entregasse lá em cima.
Ela disse que eu podia subir, receber okyome, etc, mas não
subi, voltei dali mesmo.
Pronto, estava feito o
primeiro contato. Na semana seguinte fui a Brasília e fiquei hospedado na casa
de minha irmã mais velha. E o tempo todo eu ouvia uma “voz” me dizendo para ir
no Sebinho, que é uma livraria de livros usados ali perto, na Superquadra Norte.
Não dei importância a
esta voz. E nos dias seguintes, a voz continuava: “Vai no Sebinho”. No quarto
dia de insistência da tal voz eu resolvi ir, para me livrar da voz e eis que
passando pelas estantes e prateleiras eu avistei o “Livro de Orações do
Yokoshi” que está comigo aqui, neste momento, ainda tem o carimbo da livraria
Sebinho e o telefone de Brasília com o DDD 61. Quando eu peguei o livro,
folheei e vi o que era então pensei: chegou a hora de me tornar Mahikari.
Comecei a ler no mesmo
dia e nos dias seguintes ia anotando, assinalando, escrevendo no próprio livro
tudo o que me chamava a atenção. Depois, cada dia eu lia um parágrafo pela
manhã e outro à noite.
Assim que voltei ao
Rio comecei a freqüentar, aos poucos, este Dojo. Logo me convidaram para fazer
o Seminário de Grau Básico, que era, justamente, no dia do meu aniversário, 19
de setembro de 2009, um domingo, o dia em que recebi de presente o sagrado Omitama.
Desde então tenho
feito diariamente as orações e o okyome onde estou, em casa ou no trabalho; nem
sempre venho com a assiduidade que eu gostaria de vir. Na primeira semana como kumitê fiz uma
pequena poesia para o Deus Izunomê e inventei uma despretensiosa musiquinha que
diz assim:
Ode à Arte Mahikari
Namu Izunomê
Namu Izunomê
Namu Izunomê
Eu reverencio você.
Eu andava cansado
Eu andava estressado
Você me renovou
Você me inovou.
Mahikari, arte do bem
Mahikari, amor tem
Mahikari é nota cem
Mahikari, a Luz vem.
Ó Deus Grande Su
I love you
Agora sou kumitê
Izunome amo você !
Explico:
“Namu” é uma palavra
budista que significa “eu me refugio em”. No caso, eu me refugio no Deus
Izunomê. Tive uma identificação muito grande com este Deus, pois ele também é
um Deus do budismo e do xintoísmo que estudo há quatro décadas.
Me identifiquei também
muito com o Deus Su, pois em função dos estudos acima citados me lembrei do Deus
Suzanoo, do xintoísmo, que no início de seu santo nome tem a sílaba do Grande
Deus Su, criador de todas as coisas e do templo mundial Suza.
Mas para encerrar este
breve relato quero compartilhar com vocês algo surpreendente que aconteceu há
poucos dias.
No mês de janeiro de
2011, fiquei 25 dias na Espanha, visitando a minha filha e o meu genro que não
via já há dois anos. Todos os dias eu recitava as orações e fazia okyome em
tudo, e impressionante, as portas se abriam.
Na volta, eu precisava
fazer uma conexão em Lisboa, trocar de avião e pegar o vôo da TAP para o Rio.
Mas infelizmente houve atraso. O aeroporto de Lisboa é muito grande e, de onde
desembarquei eu tinha que me dirigir ao balcão da TAP, pegar uma fila,
solicitar a passagem e então me dirigir a outra fila para o check in e embarcar
de volta.
Percebi que o tempo
não ia dar, então me lembrei do Deus Su e de Izunomê, automaticamente comecei a
cantarolar a tal música que inventei, e pedi que eles me ajudassem a não perder
o avião para o Rio.
Mas, antes de todo o
procedimento acima, eu tinha que passar pela imigração, carimbar o passaporte e
seguir adiante. Nisso a policial me disse que não ia dar tempo, era preciso
fazer alguma coisa senão eu iria perder o vôo. Então pedi: “Senhora, por favor,
me ajude”. Enquanto isso, eu ligado através do pensamento em Deus Su e em Deus Izunomê.
A policial pegou o
telefone, ligou duas vezes para números diferentes, não conseguiu falar com
ninguém e ela percebeu que eu estava um pouco tenso. Então ela me abriu um
portão por onde passam os funcionários e disse: vai lá para o balcão número 2
que eu vou continuar tentando.
Quando cheguei no tal
balcão 2, tinha um sr. que me disse, “olha fique calmo que está tudo bem, já
recebi o recado, vai dar tudo certo”. E eu pedindo bênçãos ao Deus Su e a
Izunomê, silenciosamente, cantarolando a musiquinha. Chegou uma outra
funcionária e disse: “Sr. Antonio já está tudo resolvido, como não estamos
conseguindo conectar o computador vou escrever a caneta a sua passagem”. Chegou
a chefe do setor e aprovou a passagem escrita a caneta.
Nisso, olhei para o
janelão de vidro do aeroporto e vi que lá fora haviam 2 arco-íris. Eu não me
lembro de ter visto dois ao mesmo tempo. Percebi que era o sinal de Deus Su e
de Deus Izunomê.
Então agradeci
muitíssimo.
E para completar a
bênção, a cadeira ao meu lado estava vazia. Vim, confortavelmente sentado em
dois lugares.
Muito obrigado a todos
pelos ensinamentos.
Grande Deus Su,
Sukuinushisama, Seishusama, sosai Oshienushisama, sinceramente, muito obrigado.
19/12/2014.