sábado, 27 de dezembro de 2014

Buda e as Plantas



Buda e as Árvores

Antonio Carlos Rocha


Buda dizia que muitos Devas (Espíritos) moram nas árvores e nas plantas (nas folhas, nos frutos, nos caules e até nas raizes). E por isso, elas são Sagradas. Árvores e plantas são casas, residências, lares de muitos seres (Digha Nikaya II, 88; Vinaya, I,229; Udana, 89)*.

Ele nasceu, atingiu a Iluminação e faleceu sob uma árvore.

Buda ensinava que se cortarmos, ferirmos ou podarmos indevidamente uma árvore estaremos pegando carma (Lei de Ação e Reação) negativo.

Caso seja, realmente, necessário, cortarmos ou podarmos uma árvore ele recomendava em primeiro lugar fazermos uma cerimônia e comunicarmos o fato aos Espíritos Residentes na árvore ou planta, pedindo que eles se mudem para outras árvores e plantas. Com todo respeito e reverência.

É por isso que afirmamos: “arvores e plantas são pessoas do reino vegetal”.

Só então, efetuamos o corte ou a poda.

Se você acredita ótimo, se não, por favor, proteja as árvores. Muitos seres agradecem.

(*) O Pensamento Vivo de Buda, Ananda K. Coomaraswamy, editora Martins, SP, 1965, págs. 147 a 149.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Arco-Íris dos Deuses Mahikari



Depoimento


Grande Deus Su, Senhor Deus Izunomê a quem tenho muita fé, Sukuinushisama, Seishusama, sosai Oshienushisama peço permissão para ler o depoimento a seguir.

Meu nome é Antonio CPB Rocha, tenho 62 anos, sou professor de Literatura. Na década de 70, não lembro o ano certo, ouvi pela primeira vez falar em Mahikari. Me disseram assim: “você vai lá no Catete e na entrada recebe um envelope branco para o donativo”. Então pensei, belo dia vou lá.

As décadas passaram... algumas vezes eu me lembrava de procurar, nunca encontrava. Cheguei, várias vezes a olhar as páginas amarelas e nunca vi. Vez por outra, alguma pessoa me dizia, é ali na rua Dois de Dezembro, eu passava e não achava o prédio.

Mas, finalmente, em 2009 recebi a permissão de encontrar a Mahikari:

Belo dia estacionei o carro, neste estacionamento aqui ao lado e vi o Dojo, dizendo para mim mesmo, “finalmente encontrei !”. Fiz menção de entrar, mas a pessoa que estava comigo estava com pressa e ficou no portão esperando. Então fui até a entrada, tirei os sapatos, comprei uma revista, Coloquei o dinheiro no envelope e pedi que a moça entregasse lá em cima. Ela disse que eu podia subir, receber okyome, etc, mas não subi, voltei dali mesmo.

Pronto, estava feito o primeiro contato. Na semana seguinte fui a Brasília e fiquei hospedado na casa de minha irmã mais velha. E o tempo todo eu ouvia uma “voz” me dizendo para ir no Sebinho, que é uma livraria de livros usados ali perto, na Superquadra Norte.

Não dei importância a esta voz. E nos dias seguintes, a voz continuava: “Vai no Sebinho”. No quarto dia de insistência da tal voz eu resolvi ir, para me livrar da voz e eis que passando pelas estantes e prateleiras eu avistei o “Livro de Orações do Yokoshi” que está comigo aqui, neste momento, ainda tem o carimbo da livraria Sebinho e o telefone de Brasília com o DDD 61. Quando eu peguei o livro, folheei e vi o que era então pensei: chegou a hora de me tornar Mahikari.

Comecei a ler no mesmo dia e nos dias seguintes ia anotando, assinalando, escrevendo no próprio livro tudo o que me chamava a atenção. Depois, cada dia eu lia um parágrafo pela manhã e outro à noite.

Assim que voltei ao Rio comecei a freqüentar, aos poucos, este Dojo. Logo me convidaram para fazer o Seminário de Grau Básico, que era, justamente, no dia do meu aniversário, 19 de setembro de 2009, um domingo, o dia em que recebi de presente o sagrado Omitama.

Desde então tenho feito diariamente as orações e o okyome onde estou, em casa ou no trabalho; nem sempre venho com a assiduidade que eu gostaria de vir.  Na primeira semana como kumitê fiz uma pequena poesia para o Deus Izunomê e inventei uma despretensiosa musiquinha que diz assim:

Ode à Arte Mahikari

Namu Izunomê
Namu Izunomê
Namu Izunomê
Eu reverencio você.

Eu andava cansado
Eu andava estressado
Você me renovou
Você me inovou.

Mahikari, arte do bem
Mahikari, amor tem
Mahikari é nota cem
Mahikari, a Luz vem.

Ó Deus Grande Su
I love you
Agora sou kumitê
Izunome amo você !

Explico:

“Namu” é uma palavra budista que significa “eu me refugio em”. No caso, eu me refugio no Deus Izunomê. Tive uma identificação muito grande com este Deus, pois ele também é um Deus do budismo e do xintoísmo que estudo há quatro décadas.

Me identifiquei também muito com o Deus Su, pois em função dos estudos acima citados me lembrei do Deus Suzanoo, do xintoísmo, que no início de seu santo nome tem a sílaba do Grande Deus Su, criador de todas as coisas e do templo mundial Suza.

Mas para encerrar este breve relato quero compartilhar com vocês algo surpreendente que aconteceu há poucos dias.

No mês de janeiro de 2011, fiquei 25 dias na Espanha, visitando a minha filha e o meu genro que não via já há dois anos. Todos os dias eu recitava as orações e fazia okyome em tudo, e impressionante, as portas se abriam.

Na volta, eu precisava fazer uma conexão em Lisboa, trocar de avião e pegar o vôo da TAP para o Rio. Mas infelizmente houve atraso. O aeroporto de Lisboa é muito grande e, de onde desembarquei eu tinha que me dirigir ao balcão da TAP, pegar uma fila, solicitar a passagem e então me dirigir a outra fila para o check in e embarcar de volta.

Percebi que o tempo não ia dar, então me lembrei do Deus Su e de Izunomê, automaticamente comecei a cantarolar a tal música que inventei, e pedi que eles me ajudassem a não perder o avião para o Rio.

Mas, antes de todo o procedimento acima, eu tinha que passar pela imigração, carimbar o passaporte e seguir adiante. Nisso a policial me disse que não ia dar tempo, era preciso fazer alguma coisa senão eu iria perder o vôo. Então pedi: “Senhora, por favor, me ajude”. Enquanto isso, eu ligado através do pensamento em Deus Su e em Deus Izunomê.

A policial pegou o telefone, ligou duas vezes para números diferentes, não conseguiu falar com ninguém e ela percebeu que eu estava um pouco tenso. Então ela me abriu um portão por onde passam os funcionários e disse: vai lá para o balcão número 2 que eu vou continuar tentando.

Quando cheguei no tal balcão 2, tinha um sr. que me disse, “olha fique calmo que está tudo bem, já recebi o recado, vai dar tudo certo”. E eu pedindo bênçãos ao Deus Su e a Izunomê, silenciosamente, cantarolando a musiquinha. Chegou uma outra funcionária e disse: “Sr. Antonio já está tudo resolvido, como não estamos conseguindo conectar o computador vou escrever a caneta a sua passagem”. Chegou a chefe do setor e aprovou a passagem escrita a caneta.

Nisso, olhei para o janelão de vidro do aeroporto e vi que lá fora haviam 2 arco-íris. Eu não me lembro de ter visto dois ao mesmo tempo. Percebi que era o sinal de Deus Su e de Deus Izunomê.

Então agradeci muitíssimo.

E para completar a bênção, a cadeira ao meu lado estava vazia. Vim, confortavelmente sentado em dois lugares.

Muito obrigado a todos pelos ensinamentos.

Grande Deus Su, Sukuinushisama, Seishusama, sosai Oshienushisama, sinceramente, muito obrigado.

19/12/2014.