sábado, 28 de abril de 2012

Materialização de Manjusri


“Desejo encerrar este ensaio com a história do monge Fu, de Tai-yuan, que viveu no começo das Cinco Dinastias (século XI). Ele sucedeu a Hsueh-feng, mas nunca assumiu a direção de um mosteiro; preferiu cuidar da limpeza do banheiro, a serviço da Irmandade (Sangha). Certa ocasião, quando tomava parte de um serviço religioso, em Chin-shan, um monge perguntou-lhe:
- Já esteve em Wu-tai Chan?

Wu-tai Chan é um lugar conhecido por ser a morada terrestre de Manjusri. De todas as partes dirigem-se para lá os peregrinos, inclusive do Tibete e da Índia, e dizem que o Bodhisatva Manjusri costuma manifestar-se aos devotos sinceros.

A montanha fica na província de Chan – hsi, noroeste da China, enquanto que Chin-shan fica no sul da China.

O monge Fu respondeu: - Já estive lá uma vez.

- Então, você viu Manjusri? – perguntou-lhe o outro.
- Sim – respondeu Fu.
- E onde o viu?
E Fu respondeu: - Bem diante da porta do auditório do Buda, em Chin-shan”.

O texto acima está no ótimo livro “A Doutrina Zen da Não-Mente”, editora Pensamento, página 127, autoria do grande pensador do século XX, Daisetz Teitaro Sukuzi, professor de filosofia budista na Universidade Otani, Kioto, Japão.

O monge Fu dá a entender, então, que o Bodhisatva Manjusri pode se manifestar/aparecer/materializar-se em qualquer lugar: norte, sul, leste ou oeste. Se a pessoa é um praticante/devoto sincero consegue vê-lo, senti-lo, conversar com ele e receber as respostas das mais variadas formas.

É interessante que, nos anos 1950, a escritora brasileira cujo pseudônimo, ou nome iniciático, ou nome dármico era Chiang Sing esteve pessoalmente na região citada e presenciou a materialização. Ela publicava semanalmente uma crônica no jornal carioca Diário de Notícias, depois foi incentivada por outros escritores amigos a reunir as colunas em livro e publicar um volume. Assim fez, e tempos depois foi editado o “Mistérios e Magias do Tibete”, pela antiga editora Freitas Bastos.

As aparições costumam acontecer, anualmente, no Sagrado  Festival de Wesak, lua cheia do mês de maio.

Os incrédulos diziam que aquilo era ficção/fantasia e não acreditavam. Mas o que estamos querendo mostrar com esta postagem é que um professor doutor de fama internacional como era Suzuki confirma a história.

O livro de Chiang Sing, aqui e acolá, ainda vejo em sebos do Rio.

No mais, reverências, glórias e gratidão ao grandioso Bodhistava da Sabedoria Manjusri que em função de sua compaixão pelos humanos os ajuda das mais diversas formas.
























domingo, 15 de abril de 2012

Meditação do Sabonete Sólido


Pode ser meditação, oração, prece, mantra, mentalização, afirmação, enfim, o nome que a pessoa se sentir melhor. É inspirada no antigo Xintoísmo, religião autóctone do Japão. Há quem afirme que as práticas animistas do Xintoísmo nasceram na Idade das Cavernas. Com o passar dos séculos o Budismo Mahayana japonês, também conhecido como Mahayana Tardio ou Segundo Mahayana, adotou algumas dessas práticas e mesclou-se.

O nome pode lembrar uma brincadeira, mas é algo seríssimo e tem a ver com a fé. O patriarca Motohisa Yamakage, economista formado pela Universidade Ásia, de Tókyo, autor do livro “A Essência do Xintoísmo – A Tradição Espiritual do Japão”, editora Pensamento, 2010, fala sobre os hitogatas – papel cortado na forma do corpo humano ou kamihitogata. Lembrando que kami é deus, isto é uma divindade, um espírito de luz.

Existem práticas esotéricas, mediúnicas, gnósticas, rosacruzes, cátaras, nestorianas e de Radiestesia que fazem algo parecido, em magia, em vodu também. Claro, recomendamos só para o bem, pois tudo volta para nós.

A linhagem Seicho-No-Ie, que muito admiramos e respeitamos, e já tivemos a honra de fazer um retiro de carnaval, em Ibiúna, SP, na Academia de Treinamento Espiritual da América do Sul, em 2000, tem prática semelhante que eles chamam “Forma Humana”.

Já soube, já presenciei católicos contando que fazem o mesmo com os santinhos de sua devoção. Todos estes exemplos servem para explicar que é uma prática universal, cósmica. Evangélicos também fazem orações com a foto da pessoa ou roupa.

Consiste em pegar um pedaço de papel, desenhar o corpo humano ou a parte afetada pela enfermidade, ou o santinho, ou escrever o mantra, a oração etc e passar sobre o local doente ou por todo o corpo como se estivesse ensaboando o corpo. É algo muito benéfico.

O que sugerimos aqui é que o praticante também pode escrever, por exemplo, com uma agulha ou alfinete, no sabonete sólido ou no sabão em barra de sua preferência, a prece ou o nome da divindade preferida e no banho “ensaboar” espiritualmente todo o corpo para abençoá-lo, protegê-lo etc.

Também se faz isso com incenso, defumadores, velas, fogareiros – só que neste caso, claro, não se encosta no corpo.

Felizes e perfumadas práticas ! ! !

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Universidade Baudda, Lumbini - Nepal

A moderníssima linhagem Ciência da Felicidade (Happy Science), nascida no Japão, em 1986, está ajudando a construir na cidade de Lumbini, Nepal, a Universidade Baudda. Lumbini é onde nasceu, no século VI, antes da era comum, também conhecida como antes de Cristo, Sidarta Gautama, o Buddha.


Os projetos caritativos da Ciência da Felicidade, na Ásia, são vários e vamos noticiar aos poucos. Aliás, coincidência ou não, há uma lenda multimilenar que, 2500 após a passagem (desencarne, falecimento) de Sidarta Gautama, sua energia reencarnaria, renasceria para a construção de uma nova caminhada dármica. E a Ciência da Felicidade está crescendo muito na Índia e Nepal.


Primeiro porque é uma abordagem nova do Darma, digna dos tempos internéticos, utilizando todas as mídias contemporâneas, depois pelo fascínio tecnológico, científico, cultural que o Japão projeta sobre aquele vasto continente. Por fim, acreditem ou não, o fundador da Happy Science é visto como "um novo Buda", "um Buda vivo", "um Buda reencarnado", "um Buda renascido".

O fundador da Ciência da Felicidade, Ryuho Okawa,  tem mais de 100 milhões de exemplares de livros publicados em diversas línguas; nasceu em 7 de julho de 1956, é casado, tem 5 filhos e fez pós-graduação em Administração de empresas, na Universidade de Nova York. A linhagem já está em diversos países.

sábado, 7 de abril de 2012

O Buddha e a Presença dos Deuses


O texto é bem claro e está no versículo 224, capítulo 17, página 78 da excelente tradução de Gil Fronsdal de “O Dhammapada”, editora Pensamento, 2010. Um clássico da Literatura Budista.

Entendemos esta presença dos Deuses como a presença de Espíritos de Luz, amigos espirituais que nos ajudam e acolhem na caminhada espiritual. Pode ser nesta vida, onde estamos encarnados ou na próxima, em outra dimensão, ou nas duas.

Gil traduziu diretamente da língua páli, o idioma que Buddha falava, no século VI antes da Era Comum, também conhecida como antes de Cristo.

Vejamos o texto:

“Quem fala a verdade,
Não se encoleriza
E dá quando lhe pedem,
embora tenha pouco.
Esse chega à presença dos deuses”.

Note que o “dar” significa fazer caridade, generosidade, compaixão e afins. E isto coincide com a primeira paramita: Dana em língua páli, isto é, a primeira perfeição. Não é só dar dinheiro, mas dar amor incondicional, não querendo nada em troca.

Dana... dar... doar... que os amigos espirituais, Grandes Espíritos de Luz estejam sempre à nossa volta nos ajudando e apoiando e assim teremos melhores condições de ultrapassarmos a “Cólera” – o título do citado capítulo, quando esta chegar.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Prece ao Buda da Medicina

Visualize, mentalize o Senhor Buda da Medicina aplicando "passes" e fazendo "imposição de mão". Ore com fé: 

Senhor Buda da Medicina, neste precioso instante, eu peço ao Senhor, que é todo bondade, por favor, cure... (citar o nome da pessoa e da doença ou problema )... de modo que eu (ele-a)
possa continuar são e saudável, praticando o Caminho. O Senhor certa feita disse: "quanto maior o sofrimento do mundo, maior será minha compaixão" e assim eu quero, desde já, lhe agradecer por todas as curas que os outros seres vivos recebem, já receberam e ainda receberão.


Namo Buda ! (Eu me refugio em Buda ! Eu reverencio Buda ! Eu te agradeço, Senhor Buda ! = repetir 3 ou mais vezes).
 

BUDA DA MEDICINA
Festa dia 19 de Janeiro. Comemora-se todo dia 19.
http://budismosocial.blogspot.com