Chico Xavier e os
Animais
Na casa da Natureza,
O pai espalhou com
arte
As bênçãos de luz da
vida,
Que brilham em toda
parte.
Essas bênçãos
generosas,
Tão ricas, tão
naturais,
São notas de amor
divino
Na esfera dos animais.
Não te esqueças: no
caminho,
Praticando o bem que
adores,
Busca ver em todos
eles
Os nossos irmãos
menores.
A Providência dos Céus
Jamais esquece a
ninguém;
Deus que é Pai dos
homens sábios
É Pai do animal
também.
A única diferença
Em nossa situação
É que o animal não
chegou
Às vitórias da Razão.
Entretanto, observamos
Em toda a sua
existência
Os princípios
sacrossantos
De amor e
inteligência.
Vejamos a abelha amiga
No grande armazém do
mel,
A galinha afetuosa,
O esforço do cão fiel.
O boi tão útil a
todos,
É bondade e
temperança;
O muar de força
hercúlea
Obedece a uma criança.
Ampara-os, sempre, que
possas,
Nas horas de tua lida
O animal de tua casa
Tem laços com tua
vida.
A lei é conjunto
eterno
De deveres fraternais
Os anjos cuidam dos
homens,
Os homens dos animais.
- livro: “Cartilha da
Natureza”, Federação Espírita Brasileira, 1945.
- autor: Espírito
Casimiro de Abreu.
- o Budismo afirma que,
em algumas ocasiões, os seres humanos podem reencarnar/renascer em animais,
plantas e até em minerais.
A penúltima estrofe,
dois últimos versos dizem: “O animal de tua casa/Tem laços com tua vida”. A
palavra “laços” podemos entender como laços reencarnatórios.
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