Voz do Silêncio
No importante
Dicionário Zen, publicado em Barcelona, 1980, por Ediciones Paidós Ibérica,
consta o verbete acima, do título, que vamos transcrever na íntegra:
“Uma expressão que
empregam alguns budistas mahayanas ao referir-se à intuição que sobrevém ao
meditador quando sua mente ordinária se torna silenciosa. A intrépida energia
que nesse momento o leva até adiante – a vontade que se põe em marcha, quando
cessa o processo de pensar – foi purificada nesse momento de todo júbilo
egocentrista, e então a “voz” o dirigirá. Na China é a ‘voz divina de si mesmo’
se refere a Kuan Yin”.
A editora Teosófica,
publicou a bela tradução que o poeta Fernando Pessoa fez para nossa língua. É
uma edição de bolso. “A Voz do Silêncio”, é um tratado de Budismo Tibetano de
Helena Petróvna Blavatsky.
São 316 versiculos. É
muito bom reler o texto, partindo do princípio que é Kuan Yin “falando”
conosco.
Feito para ler, reler,
treler, vivenciar os ensinamentos e andar com ele nas bolsas e pastas. Com o
passar do tempo, se torna um amuleto, pois, as muitas palavras de Luz servem de
proteção para que anda com este pequeno grande livro.
Gratidão aos teósofos
brasileiros que em 1923, fundaram no Catete, RJ, a primeira Loja Búdica em
terras cariocas.
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