Cherenzi
Antonio
Carlos Rocha
É
o Buda da Compaixão, O termo acima vem do idioma tibetano, uns também
pronunciam Chenrezi.
Foi
o que estudamos hoje, domingo, 03/11/19, no Encontro Mensal do Budismo Sákya,
RJ.
Aprendemos
que o famoso mantra Om Mani Peme Hung deriva-se do poderoso mantra Om Namah
Shivaya, dedicado ao Deus Shiva. Ou seja, na essência Avalokiteswara (outro
nome do Buda da Compaixão em tibetano tem a mesma Energia de Shiva, no
Hinduísmo). Em chinês antigo chamamos esta Energia de Kwan Yin, em japonês
Konon, em vietnamita Guan Yin.
Deduzimos
então que a energia da Compaixão é uma das Energias do Criador, da Criação, faz
sentido... para se criar algo ou recriar é preciso muita compaixão e paciência.
Muito amor incondicional e sabedoria.
Outro
livro que também estudamos foi “Tchenrezi – o Senhor da Compaixão”, de Bokar
Rimpoche, publicado em 1996, pela editora ShiSil, do Guará, DF. O tradutor foi
o grande monge Murilo Nunes de Azevedo.
Bokar
Rimpoche começa o livro dizendo que “A mente é inata, é dharmakaya”. Ou seja,
nossa pequenina mente também é grande, também está inserida neste Todo
Dhammakaya, que muitos traduzem como Deus, Dus em hebraico ou Dao em mandarim,
Buda Primordial.
O
livero de Bokar tem como subtítulo: “Natureza da Divindade, Princípios e Métodos da meditação”.
“Senhor
imaculado de corpo puro, cuja cabeça esta ornada por um Buddha perfeito. E que
olha todos os seres com os olhos da compaixão. A vós Tchenrezi, rendo
homenagem”.
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