Cristianismo Zen
O livro é tão bom que,
no Brasil, teve duas traduções. O título é esse mesmo que está acima. A
primeira tradução esteve a cargo de Margarida Oliva, e foi publicada em 1983
pela editora católica, Loyola, da Companhia de Jesus. O autor é um padre
jesuíta irlandês radicado há muitos anos em Tóquio, William Johnson.
A segunda tradução foi
editada em 1989, feita por Hugo Mader, que acrescentou o subtítulo: “Uma forma
de meditação”. E saiu com o selo da Cultrix.
Escrito, originalmente
em 1971, as palavras do autor são profundamente atuais:
“No que me diz
respeito, minha principal preocupação no momento é a de aprender com o Budismo.
Não posso deixar de sentir que o Cristianismo ocidental, como de resto o
próprio Ocidente, necessita urgentemente de uma transfusão de sangue. Feliz ou
infelizmente chegamos ao esgotamento (...) e necessitamos de novas perspectivas.
Assim como uma era descortinou-se para o Cristianismo quando Santo Tomás
promoveu a divulgação de Aristóteles no século XIII, assim também uma nova era,
ainda mais grandiosa, poderia tornar-se possível através da assimilação de
certas concepções e atitudes budistas”.
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