segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bíblia - uma Leitura Budista



Espírito Antonio de Lisboa

Olá !

Estudar, investigar e comentar a Bíblia de forma Espiritualista é algo muito bom (com todo respeito aos que discordam), isto é, iremos lançar mão de conceitos diversos como esoterismo, budismo e outras correntes mais.

Como vocês sabem, fui, quando encarnado, um doutor. Após o meu desencarne continuei estudando outras religiões, fés, filosofias e similares, assim podemos, neste século XXI, entender este conhecido livro de forma diferenciada.

Vamos começar com o primeiro livro Gênesis. Quero lhes dizer que a Bíblia é um patrimônio literário da humanidade e é sob este ângulo que também iremos lê-lo, uma obra de arte literária.

No primeiro versículo temos:

“No princípio criou Deus os céus e a terra”.

Podemos e devemos entender o vocábulo Deus de forma plural. Um conjunto de Energias Espirituais que são invisíveis para a grande maioria da humanidade, mas alguns conseguem ver.

Deus é plural. É um feixe de Energias. É um Ser Energias. Um coletivo Seres Energias. O antigo Xintoísmo-Mahikari informa que são 48 Deuses da Criação. Estas Energias, estes Fios Elétricos têm vida e é por isso que muitos preferem reverenciá-lo como se fosse um homem, outros como se fosse mulher.

Mas é uma Força. Um Campo de Luz. Sempre existiu e vai existir sempre. O Ocidente criou o conceito de origem. Tudo na Terra tem origem, nesse plano físico e nos demais planos invisíveis que estão ligados a este plano físico, todavia não quer dizer que fora dessa dimensão terráquea também haja uma origem. Mas existem dimensões no espaço infinito que nunca tiveram origem, sempre existiram e existirão ad infinitum. A questão é que, os ocidentais tem a tendência de colocar origem, início onde isso não existe... difícil de entender, não se preocupe, não dá para saber tudo ao longo de uma única encarnação.

É preciso se trabalhar com esta possibilidade. Sempre existiu e vai existir sempre. Aprendi isso no Budismo, quando fui primo irmão do Senhor Buda Sakyamuni.

Seu nome era Sidarta e o sobrenome Gautama. Ele foi um grande médium, justamente dessas energias que falei acima. Eu me chamava Ananda.

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