quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mestres em Vipássana



Mahasi Sayadaw

Dentre os muitos livros escritos e traduzidos de Murillo Nunes de Azevedo, que era monge budista Terra Pura, existe um precioso folheto, publicado pela antiga Sociedade Budista do Brasil, em 1970, autoria do Venerável Mahasi Sayadaw (1904-1982), que foi mestre do leigo Sayagyi U Ba Khin, que por sua vez foi o professor do também mestre leigo Sathya Narayan Goenka = Meditação Vipássana. Todos nascidos na Birmânia.

Chama-se “Instruções Básicas para o Exercício de Meditação”. Ele afirma que recitar os preceitos budistas ajuda na “purificação do caráter” e que o praticante “deve ficar confiado ao Buda”. “Confiar-se a Buda (...) Com estes pensamentos animadores” nos levará a benevolência e ao espírito protetor.

Os preceitos são cinco: evitar matar, evitar roubar, evitar mentir, evitar relações sexuais ilícitas, evitar tóxicos ilícitos em geral.

A sabedoria budista conhece bem a natureza humana e por isso recomenda “evitar”, por exemplo, muitas vezes não matamos uma pessoa fisicamente, mas matamos no pensamento, ou matamos economicamente, emocionalmente, socialmente etc.

Evitar roubar porque não temos o direito de nos apropriarmos do que é de outro, entre outros motivos porque o que é de outro tem a energia de outro e aí, haja problemas.

Evitar relações sexuais ilícitas porque, em geral, as partes envolvidas sofrem muito. E quando fazemos uma pessoa sofrer estamos nos causando carma negativo.

Por fim, as drogas ilícitas pois muitas drogas lícitas vendem nas farmácias... o açúcar, o sal, o álcool... podem ser considerados drogas...

Confiar-se a Buda é recitar diariamente a oração: “Eu me refugio em Buda, eu me refugio no Darma (doutrina) em me refugio na Sanga (o conjunto dos praticantes visíveis e invisíveis).




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