domingo, 21 de fevereiro de 2010

Paranóia e Natureza Búdica

A paranóia & a Natureza de Buda

Ninguém sabe o que te magoa,
Mas tu ficas muito magoado
Com o eu as pessoas te dizem,
Com o modo como te olham,
Com o que pensam de ti.

Tentas proteger-te
Como o porco-espinho,
Eriçando os espinhos.

Em tuas costas está escrito,
“Eu rejeito o julgamento das pessoas”.
“Deixem-me em paz.”
“Não me amolem”.

Tu te sentes oprimido
Pela boa vontade dos demais.
Mal consegues dar um bom-dia que seja,
E isso faz com que te odeies ainda mais.

Estás paranóico.
Estás oprimido por esse perfeccionismo que
Tanto te atormenta.

Se realmente desejas te proteger,
Dexa de ser autocentrado,
Deixa de valorizar os teus sentimentos
Mais do que as outras coisas.
Apenas e simplesmente
Acredita na tua Natureza Divina.
Continua pensando,
“Eu sou filho de Deus”.

- poesia do mestre budista Ryuho Okawa.

- revista Ciência da Felicidade, 142, março de 2007.

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