É bem conhecida a frase de Marx (a meu ver, equivocada) de que “A religião é o ópio do povo”.
A reflexão a seguir, de Engels, o grande amigo de Marx, certamente pouca gente conhece:
“Todos os dois, o cristianismo e o socialismo operário, pregam uma libertação próxima da servidão e da miséria; o cristianismo transpõe essa libertação para um além..., o socialismo a coloca nesta terra, através de uma transformação da sociedade” (página 14).
No essencial, a tese de Engels: a prática messiânica de Jesus é realmente uma prática revolucionária, em última análise, uma prática de luta de classes, e somente as circunstâncias históricas impediram que ela terminasse numa transformação real da sociedade.
- Os dois parágrafos acima são do excelente livro Enfoques Materialistas da Bíblia, do jornalista, ex-padre francês, Michel Clévenot, publicado em 1979, pela Editora Paz e Terra.
- Entre outras ele afirma que considera o Evangelho de Jesus como um relato subversivo (página 93) e na página 145: insurreição e ressurreição aproximam-se no social.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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